terça-feira, 14 de maio de 2013

NAVEGANDO NA VANGUARDA PARA O MÊS DE JUNHO


Navegando na Vanguarda prepara dois shows especiais para saudar o mês das festas juninas: “Muito Romântico”, para a semana dos namorados, e “Forró da Vanguarda”, para as datas comemorativas aos santos juninos, e ambos com a banda Vanguarda Amazônica. No repertório clássicos da MPB de feras como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, João do Vale, Dominguinhos, Alceu Valença, Zé Ramalho, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros. Prepare, portanto, o seu coração que no show “Muito Romântico” vamos saudar o centenário do inesquecível poeta Vinicius de Moraes a ser comemorado este ano. E tudo com a maior música do planeta. 

UMA SUSTENTÁVEL REVOLUÇÃO NA FLORESTA



Aroldo Pedrosa

UMA SUSTENTÁVEL REVOLUÇÃO NA FLORESTA (Editora VIRAMUNDO), do escritor Domingos Leonelli - de camisa branca na mesa, ao lado dos senadores Capiberibe (PSB-AP) e Lídice da Mata (PSB-BA) -, é obra de pesquisa importantíssima sobre o pioneirismo do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá (PDSA), realizado no Brasil precisamente em nosso Estado pelo Governo João Capiberibe, no período de 1995 a 2002. E lembro muito bem do Domingos Leonelli fumando aqueles seus charutos de Havana, quando pesquisava os acontecimentos sobre o PDSA para escrever "Uma Sustentável Revolução na Floresta" - a capa desse livro, editado pela VIRAMUNDO, é espetacular! De alguma forma prestei também a minha contribuição ao Domingos Leonelli para a realização dessa importante obra, pois fazia parte da agência que servia o governo na época, e pelo fato de ele ser da Bahia, estado onde nasceram os líderes da Tropicália - a minha escola cultural, modéstia à parte! -, as nossas conversas fluíam sempre muito mais intensas e com mais sabor, ele intelectual baiano e eu caboclo amapaense-tropicalista-amazônico. Tanto que logo nas primeiras páginas do livro, Leonelli menciona o movimento antropofagista de Oswald de Andrade: “O tônico reconstituinte para a convalescença intelectual do país, vitamina ativadora do seu desenvolvimento futuro”. A Antropofagia de Oswald – pra quem não sabe e me lê aqui - inspirou Gil e Caetano para a criação do movimento tropicalista. E tem ainda o verso da emblemática “Luz do Sol”, de Caetano Veloso – “Luz do Sol / Que a folha traga e traduz / Em verde novo / Em folha, em graça, em vida, em força, em luz” – citado na página 28, abrindo o tópico "Revolução Solar", onde Domingos Leonelli mergulha fundo, escrevendo desse modo: “A letra de Caetano é anterior ao livro de Elmar Altvater, cuja conclusão é a ideia da revolução solar, proposta revolucionária radical que supõe a mudança da matriz energética do atual modelo produtivo baseado em recursos fósseis finitos para um outro modelo baseado na energia solar”. Esse livro está entre os meus livros de cabeceira, portanto releio sempre. Lembro ainda que aquele jornalista e assessor do desmantelado governo pedetista do Amapá passado, o Renivaldo Costa – figura que se acha o supra-sumo do jornalismo e das letras tucuju -, fez resenha escrevendo tanta bobagem sobre esta obra, que eu, sinceramente, fiquei com vergonha de ser “colega” de profissão do cínico cabotino. Mas, em contraponto, vendo o intelectual socialista Domingos Leonelli aí na foto... Nossa... quantas saudades daqueles altos papos-cabeças que travávamos lá na AR, estimulados sobretudo pela sua permanente inquietação curiosa e explosiva voz de trovão e sotaque de Dorival Caymmi. Ave!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

DE VOLTA A NAVE DA VANGUARDA


O blog www.navegandonavanguarda.blogspot.com é parte integrante do Navegando na Vanguarda – Projeto de Cultura e Meio Ambiente Amazônicos, que tem o site www.navegandonavanguarda.com.br, onde as manifestações culturais e todas as artes brasileiras entrelaçadas se encontram. O projeto tem também a revista Vanguarda Cultural, de circulação regional e reconhecida pelo Ministério da Cultura-MinC, em 2010, pela conquista do Prêmio Ponto de Mídia Livre. Este espaço, todavia, está aberto a todos que produzem cultura e arte brasileiras em qualquer lugar do mundo, sem distinção. A partir desta data, estamos de volta. Portanto, sejam todos bem-vindos a bordo de nossa nave da vanguarda. Ave!

TEATRO DE VANGUARDA



SEM DIZER ADEUS - MONÓLOGO

Lulih Rojanski

A Quimera Cia. de Teatro, em parceria com o Movimento Cultural Desclassificáveis, apresenta no Teatro Porão, do Sesc Araxá, o monólogo Sem Dizer Adeus, como parte da programação Vamos Comer Teatro, realizada anualmente pelo Sesc.

O monólogo, concebido e interpretado pela atriz Rosa Rente, é o relato da dor de uma mulher que viveu todas as loucuras de um intenso e profundo amor e foi abandonada por seu amado. A personagem mergulha no sofrimento e traz à tona os mais íntimos sentimentos vividos ou reprimidos na alma feminina.

O texto, composto a partir de pesquisa em textos de Ferreira Gullar, Florbela Espanca, Torquato Neto, Arnaldo Jabor e Herbert Emanuel, tem a capacidade de envolver o espectador num clima de múltiplos sentimentos, até a solidariedade com a solidão da personagem.
O monólogo Sem Dizer Adeus tem 40 minutos de duração e já foi apresentado durante a programação Aldeia de Artes Sesc, em sua edição de 2010, com excelente público.

As apresentações do monólogo se seguem por todo o mês de abril, sempre às sextas e sábados, às 20 horas, com ingressos a 10 reais (5 reais para estudantes). A direção e a produção são de Paulo Alfaia.

Mais informações: 8141-1070

sábado, 3 de setembro de 2011

NAVEGAR É PRECISO...



Estamos em fase de construção do site Navegando na Vanguarda. Em breve anunciaremos aqui o novo endereço eletrônico. Antes, porém, vamos postar algumas notícias do que anda rolando por aí, como, por exemplo, o projeto Navegando na Vanguarda nas escadarias do Teatro das Bacabeiras, onde homenageamos o inesquecível cineasta baiano Glauber Rocha - em 22 de agosto próximo passado, ele fez 30 anos de morte. Houve amostra no telão do Teatro das Bacabeiras, no Museu da Imagem e do Som, no Univercinema e no Cine Paraíso. O grande Glauber, durante toda uma semana, esteve mais vivo do que nunca. Na terça-feira 23, nas escadarias do TB, fizemos a Tropicália na Linha do Equador. Deu gente à beça lá e... vamos que vamos... porque vem mais por aí. O Cinema de Glauber Falado de Novo falou - e como falou! - alto na linha do Equador.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

OS ARGONAUTAS

Caetano Veloso

O Barco
Meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração
O porto, não

Navegar é preciso
Viver não é preciso

O Barco
Noite no teu, tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte, madrugada
O riso, o arco da madrugada
O porto, nada

Navegar é preciso
Viver não é preciso

O Barco
O automóvel brilhante
O trilho solto, o barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco, barulho lento
O porto, silêncio

Navegar é preciso
Viver não é preciso...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

PRODUÇÃO CULTURAL NO BRASIL



As entrevistas (101 no total) mais longas com produtores culturais brasileiros, já estão postadas no site oficial do projeto e podem ser baixadas na íntegra. Acesse:




segunda-feira, 25 de abril de 2011

O QUE VEM POR AÍ...



VI ALDEIA DE ARTES SESC

FLICTS - Ziraldo



LUÍS MELODIA + FELIPE CORDEIRO + JULIELE

ZEZÉ MOTTA


Só tô lhe contando que é pra lhe dar água na boca...

domingo, 24 de abril de 2011

O PAI E A FAMA




Tem cada coisa que a gente lê nessa vida que puxa!... Refiro-me a coisas legais, incríveis. No amanhecer deste domingo à procura de um bom "passatempo” pra passar as horas, e ouvindo os discos do Chico Buarque de Hollanda, da coleção Abril Cultural que completei esta semana, encontrei no livreto do álbum o depoimento do pai, Sérgio Buarque de Hollanda, quando Chico, em fins dos anos 1960, despontava no estrelato. Olha só o que o grande historiador Sérgio escreveu sobre ele e que foi publicado no jornal Folha de São Paulo em 19 de outubro de 1968:

“O sucesso veio de repente, sem que ninguém esperasse. Recebi a notícia de que Chico tinha ganho o Festival de Música Popular Brasileira com A Banda, quando estava em Nova York. Um jornal norte-americano publicou a notícia. Claro que me senti muito orgulhoso. Cheguei à conclusão – o que uma revista publicou na época – de que, antes, ele era meu filho. E, depois do festival, eu passei a ser o pai dele. Não há posição melhor. Têm surgido boatos por aí de que eu componho as músicas para ele. Mas, meu Deus, quem sou eu para ter tanto talento? Se eu soubesse escrever músicas como ele, há muito tempo não seria eu mesmo, mas Chico Buarque de Hollanda. (...) Eu sei o que eu estou falando. Sou seu pai há 23 nos.”

sexta-feira, 22 de abril de 2011

ESTÁ NA FOLHA DO ESTADO



ANA DE HOLLANDA E CAETANO VELOSO FALAM SOBRE CREATIVE COMMONS E DIREITOS AUTORAIS

Duas grandes, oportunas e esclarecedoras entrevistas li esta semana nas revistas CULT e Bilboard Brasil. A primeira, com a ministra da Cultura Ana de Hollanda. E a segunda, com o compositor/cantor Caetano Veloso. Ambos tratam praticamente do mesmo assunto: a polêmica envolvendo o Creative Commons, cujas licenças a ministra retirou do site do Ministério da Cultura (MinC). Por causa dessa medida as reações foram detonadoras. E a ministra – de dentro de sua experiência de administradora - respondeu assim às reações: “A página oficial não é um blog. Ela tinha a marca do Creative Commons, um link em que você clicava e era direcionado para uma entidade privada. Ela desenvolve esse trabalho de licenciar obras para a internet. Não é a única que faz isso. E também as pessoas não precisam passar por nenhuma entidade. A lei já permite que você faça diretamente. Você própria autoriza da forma que achar melhor – com cobrança, sem cobrança, para uso comercial ou não. Isso depende do autor. Por outro lado, eu não poderia privilegiar uma dessas entidades sem nenhuma licitação. Mesmo que a lei não atendesse a isso [a liberação do conteúdo], teria de haver uma licitação. Não tinha nenhum processo, não tinha nenhum contrato. Então é uma questão administrativa. Eu não posso ter nada que não tenha passado por uma análise jurídica”.

Já o mano Caetano, que agora assina uma coluna aos domingos em O GLOBO, mandou essa nas páginas da Bilboard Brasil: “O Creative Commons ficou ligado através do Gil e do Hermano [Vianna, antropólogo], ao Ministério do Gil. Pra mim a questão do Creative Commons não é tão relevante assim, mas o assunto é.

Eu acho que os americanos nasceram no mundo do copyright e a gente no mundo do direito do autor. A filosofia do direito do autor é do autor; copyright é direito de cópia. O que não quer dizer que o Creative Commons não seja adaptável a um lugar cuja legislação se baseie no direito do autor e não no copyright. Se alguém ganha dinheiro com aquilo, de algum modo, o autor tem que ganhar. E a ideia de autor, mesmo sob um ponto de vista filosófico, também precisa ser defendida contra um folclore de que ‘tudo é de todo mundo’. Uma coisa é software livre, mas ‘Saudade da Bahia’ foi composta por Dorival Caymmi, ‘Chega de Saudade’ foi composta por Antonio Carlos Jobim, e ninguém faria igual”.

Viu!? É por isso que sou Ana, Gil e Caetano ao mesmo tempo!

É PROIBIDO PROIBIR 
 
As idéias do artista plástico carioca Hélio Oiticica, mesmo depois de morto e hoje reconhecido mundialmente, continuam provocando interpretações esdrúxulas, como há 43 anos com o famoso estandarte “Seja marginal, seja herói” – uma peça de arte polêmica que Caetano Veloso usou no palco como parte de cenário ao cantar, na boite Sucata, “É proibido proibir”, em 1968. Inspirado nas instalações deste inesquecível e genial artista plástico tropicalista, complementando o cenário do projeto Escadaria do Teatro das Bacabeiras, que tem a assinatura da artista Mariana Espíndola, mandei colocar duas escápulas imperceptíveis nas colunas laterais daquela casa para atar duas redes – numa homenagem nada mais do que justa aos nossos ribeirinhos e irmãos indígenas. Em menos de um mês a reação de quem não tem muito o que fazer brotou: “Furando a parede do Teatro, isso é uma afronta ao nosso patrimônio público”, pra não falar de outras aberrações e aleivosias. Lembra-me o reacionário radialista Randaul Juliano que pediu pelo rádio as prisões de Caetano e Gil, e que vieram a acontecer posteriormente.

É proibido proibir
É proibido proibir...

OS 100 PRIMEIROS DIAS

Zé Miguel fez balanço dos 100 primeiros dias de sua administração à frente da Secult. O saldo foi extremamente positivo, apesar das mentiras e fofocas plantadas por gente enlouquecida ao ver um artista secretário de Estado da Cultura. “A Cultura avançou no governo da mudança. E essa vitória é de todos nós”, revelou à sua trupe reunida quarta-feira no Sambódromo. Zé fez duas importantes viagens nacionais nesse início de governo. A primeira para Belo Horizonte – onde participou do Fórum Nacional de Secretários de Cultura e foi eleito vice-presidente do Fórum que representa a Região Norte. E a segunda viagem à capital federal Brasília, reunindo-se com a bancada do Amapá com fins de articular recursos para a Secult. Nos próximos 100 dias, quem viver verá!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ESTAMOS DE VOLTA...

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...E depois de uma longa ressaca. Agora vamos estar por aqui também - como na letra do Paulo César Pinheiro - perturbando a paz e exigindo o troco. Temos, inclusive, um assunto muito pertinente para tratar nesta página: é o policiamento da Arte. Polícia para quem precisa de polícia, nunca à Arte e à liberdade de criação. Se não vira CENSURA. E o espírito da SOLANGE HERNANDES - cruel e implacável censora dos porões da ditadura dos anos 1970 - parece que andou baixando no meio do mundo. Vamos tratar desse assunto aqui em breve e exorcizar esse espírito indesejável. Por enquanto, porém...

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DE VOLTA AO SAMBA

Chico Buarque

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Pensou que eu não vinha mais, pensou
Cansou de esperar por mim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Aqui é o meu lugar
Eu vim

Fechou o tempo, o salão fechou
Mas eu entro mesmo assim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Aqui é o meu lugar
Eu vim

Eu sei que fui um impostor
Hipócrita querendo renegar seu amor
Porém me deixe ao menos ser
Pela última vez o seu compositor

Quem vibrou nas minhas mãos
Não vai me largar assim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Preciso lhe falar
Eu vim

Com a flor
Dos acordes que você
Brotando cantou pra mim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Aqui é o meu lugar
Eu vim

Eu era sem tirar nem pôr
Um pobre de espírito ao desdenhar seu valor
Porém meu samba, o trunfo é seu
Pois quando de uma vez por todas
Eu me for
E o silêncio me abraçar
Você sambará sem mim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Aqui é o meu lugar
Eu vim

sábado, 8 de janeiro de 2011

CINE PARAÍSO ESTREIA

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Cineclube do Coletivo Palafita contemplado pela ação federal Cine Mais Cultura reaviva com sessões gratuitas o espaço do Salão João XXIII, primeiro cinema da cidade, em parceria com a Diocese de Macapá - Paróquia São José.

Os amapaenses terão, a partir deste domingo (9) próximo, uma nova opção de lazer e entretenimento. Nesta data, ocorrerá a estreia do Cine Paraíso, novo projeto social do coletivo cultural de jovens artistas e agentes mídia livristas, conhecido como Coletivo Palafita. Todas as sextas e domingos, às 19 horas, estarão acontecendo sessões de cinema gratuitas no espaço do antigo Cine João XXIII, na casa paroquial da Igreja de São José, berço da cidade de Macapá (Largo dos Inocentes, bairro central).
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Além dos trabalhos com música interdependente, como é o caso do Festival Grito Rock Amapá e Festival Quebramar, agora o Palafita inaugura uma nova empreitada: o cineclubismo.

Contemplados pela ação Cine Mais Cultura do Ministério da Cultura, sob orientação do Programa Mais Cultura, o projeto federal tem por objetivo a formação de plateias e o fomento do pensamento crítico tendo como principal base obras audiovisuais brasileiras.

Membro do Palafita e uma das responsáveis pelo projeto, Jenifer Nunes, comenta que “já existem grupos amapaenses desenvolvendo atividades cineclubistas com extrema competência, o plus que ofertamos ao público é realmente o espaço físico das exibições”.

Começando seu funcionamento a partir da década de 1960, o espaço do Salão João XXIII, antigo Cine João XXIII, foi o primeiro cinema da cidade. Sua arquitetura foi concebida segundo o modelo italiano, com estrutura de cine-teatro. No período em que ainda não havia o Teatro das Bacabeiras, também desempenhou a função de palco dos artistas amapaenses. É, portanto, histórico e simbólico para a cultura e memória do Amapá.

“Nosso esforço enquanto sociedade civil eclode numa perspectiva cidadã de democratização dos acessos à cultura. Priorizaremos em nossa programação obras audiovisuais locais, nortistas e brasileiras, mas os clássicos do cinema também terão espaço na curadoria”, reforça. Na sessão inaugural o público poderá assistir aos filmes “O contador de histórias” e “Simonal – Ninguém sabe o duro que eu dei”, ambas produções brasileiras.

“Queremos propor uma gestão colaborativa que dialogue não somente com outros cineclubes, mas com outras entidades, principalmente instituições educacionais. Iniciamos conversa com a UNIFAP, UEAP e MIS (Museu da Imagem e do Som), assim como o IPHAN. Afinal, trata-se de um patrimônio da sociedade que merece cuidados, políticas públicas adequadas e o (re)conhecimento da sociedade em geral. Com certeza será o início de parcerias que renderão fruição a todos”, finaliza.

Realização: este projeto é apresentado pelo Cine Mais Cultura, com realização do Coletivo Palafita em parceria com a Diocese de Macapá – Paróquia São José. É integrado ao Clube de Cinema Fora do Eixo e apoiado pela empresa Tropical Center – o shopping da construção.
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Contato:
Jenifer Nunes, (96) 8116-7203, palafitacomunicacao@gmail.com

SERVIÇO
O QUE? Inauguração do Cine Paraíso.
QUANDO? Domingo, 09 de janeiro, às 19h.
ONDE? Casa paroquial da Igreja de São José, entrada pelo Largo dos Inocentes (Formigueiro) – Av. Mendonça Furtado, Centro.
QUANTO? Gratuito.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

JORNADA CULTURAL HOJE NO BACABEIRAS

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Mariléia Maciel
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Juliele, Patrícia Bastos, Enrico Di Miceli e Marcelo Dias estarão nesta quinta-feira, 6 de janeiro, no Teatro das Bacabeiras. O show faz parte do projeto Jornada Cultural que divulga a arte musical amapaense em todo o Estado. O convite foi feito pela coordenação do evento que está sendo tratado pelos convidados como um grande encontro musical de início de ano.
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Os artistas irão apresentar músicas de seus repertórios atuais que estão fazendo sucesso nas rádios. Patrícia, Juliele e Enrico, irão mostrar para o público parte dos shows que percorreram o Brasil em 2009 e 2010 e foram alvo de elogios de renomados artistas brasileiros e críticos. “Será de fato o primeiro encontro da música amapaense e esperamos que durante este ano o público tenha oportunidade de conhecer outros trabalhos que estão sendo produzidos”, fala o maestro Manoel Cordeiro, que faz parte da banda base.
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O show inicia às 19h e a entrada é franca.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ZÉ MIGUEL ASSUME SECULT DO AMAPÁ


Secretário planeja criar na Secult o Núcleo de Excelência em Elaboração de Projetos e Captação de Recursos Externos

O compositor/cantor amapaense Zé Miguel é o novo titular da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). José Miguel de Souza Cyrilo assume o lugar deixado por João Alcindo Costa Milhomem. O artista foi empossado no último sábado,1º de janeiro, pelo governador do Amapá Camilo Capiberibe.

Zé Miguel é um dos maiores expoentes da música popular amapaense, surgiu na década de 80, nos festivais realizados no Estado. Com vários CDs gravados, já fez show inclusive no Canecão (RJ) e na Alemanha.

O secretário explica que trabalhar na administração pública será um grande desafio na sua vida profissional. Ele garante que dará continuidade aos bons programas culturais. “É um desafio que traz novidades e situações diferentes em relação ao que estou acostumado a viver como artista. Estou preparado para isso, pois sempre tive uma inquietação muito grande em relação à cultura, de ver a produção cultural como uma atividade econômica e buscar caminhos para melhorar o setor cultural”, diz o gestor.

“Este primeiro momento será de organização”, afirma o secretário. A partir daí será criado dentro da Secretaria o Núcleo de Excelência em Elaboração de Projetos e Captação de Recursos Externos composto por técnicos especialista na área. O objetivo do núcleo é buscar recurso, seja no Ministério da Cultura ou empresas que lançam editais para projetos culturais. “Inicialmente este núcleo vai funcionar em favor da secretaria, para que possamos colocar o trabalho dos artistas locais na rua e, na sequência, iremos capacitar os produtores culturais para que possam acessar diretamente esses recursos e criar no Amapá um ambiente favorável à cultura”, conclui.

Perfil

José Miguel de Souza Cyrilo é amapaense, primogênito de uma família de seis irmãos, casado e pai de três filhos. Ele optou pela carreira musical desde criança. Aos 8 anos de idade já soltava a voz cantando hinos de louvores a Deus. O pequeno artista cresceu e buscou realizar o sonho de se tornar um grande guitarrista e acabou por participar de várias bandas de baile. A partir dai começou a compor suas próprias canções, inicialmente com a intenção de participar dos festivais da época, depois começou a colecionar vitórias. Gravou seu primeiro disco em 1991, ainda na era do vinil, intitulado “Vida boa”. Em 1996 lançou Planeta Amapari, junto com os compositores Val Milhomem e Joãozinho Gomes. Em 1998 lançou Lume, o segundo de sua carreira solo. Em 1999 veio o Dança das Senzalas, com o Quarteto Senzalas, do qual fez parte por um período de aproximadamente quatro anos.

Em 2000 lançou na Alemanha e na França, ainda com o quarteto, a coletânea que acabou por se chamar também Planeta Amapari. No mesmo ano, algumas de suas obras fizeram parte da coletânea Brasil 500 anos de Groove, também lançada simultaneamente na Alemanha e na França, ambas pela gravadora Alemã Ganzer Hanker GMBO.

Em 2002 lançou o CD Zé Miguel acústico, do qual fazem parte as músicas Pérola Azulada e Vida boa, os dois maiores sucessos de toda a sua carreira. Em 2004 lançou o CD Quatro Ponto Zero e em 2005, motivado pela dolorosa perda de seu amado Filho Marco Kayke, vítima de violento acidente de trânsito, lançou o CD Uma Balada para Kayke.

Em 2008 entra de vez pra era audiovisual e lança o seu primeiro DVD intitulado Meu endereço, gravado nos dias 28 e 29 de abril de 2007, no teatro das Bacabeiras, em Macapá. Em seguida, ainda no mesmo ano, lança o DVD Gente da Mesma Floresta, projeto do qual participou a convite de Nilson Chaves. Gravado no espaço Itaú cultural em São Paulo, este DVD traz um grande encontro de artistas de todos os Estados da Amazônia.
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Na foto, Zé Miguel canta com Ana Martel.